Publicado em 18 de outubro de 2016 às 17:46

Frequências entre Estados Unidos e Cuba possui série de restrições

As companhias aéreas que operam no país precisarão obter e documentar a finalidade da viagem de cada passageiro; veja os requisitos

Depois de mais de 50 anos sem voos entre os países, frequências comerciais entre os Estados Unidos e Cuba voltaram a ser trabalhadas em 31 de agosto deste ano pela companhia low cost norte-americana Jet Blue.

Além desta, Alaska Airlines, American, Delta Air Lines, Frontier, Southwest, Spirit Airways e United também foram autorizadas, pelo Departamento de Transportes dos Estados Unidos, no mês de junho, a voar para a nação.

Os voos das transportadoras têm como destino final Havana, capital de Cuba, e Santa Clara. Já as origem das frequências variam entre as oito organizações que, agora, operam diariamente no território:

  • Alaska Airlines: uma frequência diária partindo de Los Angeles, na Califórnia;
  • American Airlines: quarto voos diários de Miami, na Flórida, e um de Charlotte, Carolina do Norte;
  • Delta Air Lines: um diário de Nova York (JFK), outro de Atlanta, na Geórgia, e mais um diário de Miami;
  • Frontier: um diário de Miami;
  • Jet Blue: dois diários de Fort Lauderdale, na Flórida, um diário de Nova York (JFK) e mais um de Orlando, também na Flórida;
  • Southwest: dois diários de Fort Lauderdale e um de Tampa, ambas cidades da Flórida;
  • Spirit Airways: dois voos diários de Fort Lauderdale;
  • United: um voo diário de Newark/Nova York e um seminal, aos sábados, de Houston, no Texas.

No entanto, mesmo com os avanços, o governo de Barack Obama orientou as empresas aéreas a seguirem uma série de restrições aos passageiros que viajam para o país latino.

De acordo com as informações do “Portal Panrotas”, para a entrada na ilha cubana, as companhias precisarão obter e documentar a finalidade da operação de cada viajante no identificador de reserva (PNR) usando a solicitação de serviço especial (SSR) para registrar os “Reason Codes” aprovados pela Iata, certificando o enquadramento dos passageiros em uma das categorias de viagem permitidas.

Ainda segundo a publicação, os Reason Codes serão exigidos em todos os itinerários a Cuba, independente da cidadania do passageiro ou o código de comercialização do voo. Veja abaixo os requisitos averiguados pelas companhias aéreas:

Finalidades de viagem determinadas pelo governo dos EUA Reason Code da Iata
1 Visitas familiares FAMLY
2 Órgãos oficiais do governo americano ou de outros governos estrangeiros e algumas organizações intergovernamentais GOVMT
3 Atividades jornalísticas JOURN
4 Pesquisas e reuniões profissionais PRORM
5 Atividades educacionais EDUCA
6 Atividades religiosas RELIG
7 Performances públicas, consultas, workshops, competições de atletismo ou de outros tipos e exposições PERFO
8 Ajuda à população de Cuba SUPRT
9 Projetos humanitários HUMAN
10 Atividades de instituições educacionais, de pesquisa ou de fundações privadas PRIRM
11 Exportação, importação ou transmissão de informações ou de materiais de informações INFOR
12 Algumas transações de exportação autorizadas EXPRT
13 Licença específica da OFAC (incluindo número de licença) LICEN