A companhia Azul pretende diminuir seus voos em 10% a partir de abril, revelou fonte confiável anônima à Reuters. O objetivo é diminuir os custos operacionais, já que com a disparada do dólar nas últimas semanas, as despesas aumentaram. Dos 840 voos diários previstos para abril, apenas 760 serão operados.
Entre os voos planejados que não operarão está uma segunda frequência diária para Orlando, que iniciaria em maio.
Apesar da queda do preço do petróleo, o impacto da variação do dólar tem efeito mais imediato nas operações. O contrato de fornecimento de querosene usado pelos aviões é feito previamente para meses, então a baixa dos preços demorará mais para ter efeito para as companhias aéreas.
Apesar da diminuição dos voos, a companhia mantém seu plano de crescimento, e neste mês incorporou três aeronaves para rotas regionais.
Um dos motivos da redução foi também o adiamento da abertura de capital da companhia que tinha sido protocolada em dezembro e teve seu pedido de análise adiado para maio, pelas condições adversas do mercado. O fundador da companhia, David Neeleman afirma que “a empresa não depende dos recursos de um IPO (abertura do capital) para continuar crescendo”.
A companhia já tentou em 2013 e no início de 2014 a abertura do seu capital, e nas duas vezes as propostas foram suspensas também por condições adversas de mercado.
