Publicado em 5 de setembro de 2016 às 15:39

Boeing: aplicativo para pedir comida e saber se banheiro está livre no avião

Empresa pretende lançar ferramenta de interação entre passageiro, tripulação e aeronave; Conheça vCabin, o futuro da aviação na palma da mão

Alguma vez você já se levantou para ir ao banheiro durante uma frequência e teve de esperar no corredor? Ninguém merece, não é mesmo?

Pois bem, em breve, essa e outras experiências dentro de aviões comerciais passarão por uma revolução.

Não entendeu? A Boeing, maior fabricante de aeronaves no mundo, está estudando uma ferramenta que tem como principal objetivo melhorar a viagem dos passageiros, o vCabin.

Segundo a empresa, baseia-se em aplicativos de interação entre passageiros, tripulação e aeronave por meio de smartphones e outros dispositivos móveis. Recentemente, a organização divulgou outra plataforma digital voltada para os admiradores da frota Boeing, confira aqui.

A tecnologia poderia ser utilizada sem conexão a redes sem fio / Divulgação

A tecnologia poderia ser utilizada sem conexão a redes sem fio / Divulgação

Fora saber se o lavatório está livre, outras facilidades podem virar realidade, como controlar a intensidade das luzes das poltronas e pedir refeições e bebidas acionando controles em seu celular.

A tecnologia está sendo testada por engenheiros do Centro de Desenvolvimento de Produtos em Aeronaves Comerciais da Boeing em Everett, nos Estados Unidos, dentro de uma réplica de cabine de avião equipada com sensores de alta tecnologia.

De acordo com Deborah Regan, pesquisadora do Centro de Desenvolvimento de Produtos da Boeing, o sistema funcionaria “por meio de pequenos chips embutidos perto de recursos específicos”, como as luzes de leitura, sem a necessidade de conexão a redes sem fio.

Com o vCabin, caso algum contratempo aconteça, o dispositivo de cabine pode informar automaticamente ao pessoal de manutenção em solo para que ele possa ser consertado imediatamente após a aterrissagem.

Ele também poderia fornecer à tripulação informações sobre passageiros frequentes, incluindo localização exata do assento e as suas preferências, o que ajudaria a prestar um serviço personalizado ao cliente. “Toda essa informação seria exibida em tablets, smartphones ou relógios que os membros da tripulação iriam monitorar”, concluiu Regan.