Você já viajou ou pretende embarcar em uma aventura totalmente sozinho?
À primeira vista, pensar em explorar países e cidades sem nenhum companheiro pode assustar até aqueles que são acostumados a cair no mundo. No entanto, a prática vem, sim, crescendo em popularidade. E, atualmente, não é difícil ver, principalmente nas redes sociais, amigos ou colegas que decidiram largar o medo e realizar o mochilão dos sonhos, por exemplo.
As viagens low-cost, claro, ajudam nesse quesito, e para cada passageiro que retorna de uma viagem solo, pelo menos outro se inspira a fazer o mesmo. Fora, quando não estamos mais nos tempos de escola e temos de enfrentar a vida profissional, conciliar o calendário de viagens ou férias com os amigos, namorada(o) ou família não é lá muito fácil. Se as datas batem, talvez, não tenham condição ou vontade de ir para o mesmo destino que você quer há tempos. Então, precisa empurrão melhor?
Conhecer novos amigos, descobrir quão grande é o mundo e descobrir um pouco sobre si mesmo, não importa, a experiência sempre vale a pena! Veja abaixo os melhores destinos, selecionados pelo The New York Times, para quem viaja sozinho!
Riviera Maya, no México
Se você está em busca de aventuras praianas, convém prestar atenção em um destino diferente dos resorts que se alinham pela costa caribenha da Península do Yucatán, em sua maioria voltados a casais em lua de mel ou famílias, e escolher como base a movimentada cidade de Playa del Carmen. Além das orlas, oferece viagens rápidas de balsa a Cozumel.
De noite, Playa, nome pela qual o município é conhecido, dispõe de entretenimento, como, por exemplo, restaurantes ao ar livre, casas de danças à beira da praia e lojinhas típicas de litoral. As acomodações variam de pousadas acessíveis mais afastadas da praia até grandes resorts de frente para o mar. É possível chegar à Riviera Maya via Cancún.
Dublin, na Irlanda
Com certeza, você já ouviu dizer que Dublin, na Irlanda, é um ótimo destino para quem pretende realizar intercâmbio ou fazer o seu primeiro mochilão sozinho, não é mesmo? Bom, é verdade! Com sua rica história milenar e sua arquitetura contemporânea, é quase impossível não se render aos charmes da cidade. Os irlandeses são famosos pelo amor aos pubs, por serem incrivelmente receptivos e prestativos e, sem nenhum problema, falar inglês com os turistas estrangeiros.
Tailândia
É um país diferente, com um idioma indecifrável para muitos viajantes, mas que une uma cultura única, belas orlas e ótimo valor. Bancoc é o ponto de partida, e de lá é fácil se deslocar para as praias do sul do país ou as colinas do norte. A infraestrutura de viagem é ótima, e os viajantes têm facilidade para se deslocar, conhecer outras pessoas que também estão viajando sozinhos e, apesar de um forte sotaque, os nativos se esforçam para se comunicarem em inglês.
Só para se ter uma noção, é possível se hospedar em hotéis de luxo por menos de US$50 por noite, ou em bagalôs de praia. Além disso, uma grande variedade de comida típicas de rua sai por menos de US$2.
Vancouver, no Canadá
Com o seu pique descontraído típico, da costa do Pacífico, população diversa, clima temperado e acesso a atrações turísticas naturais, Vancouver, talvez, seja a cidade canadense que melhor recebe o viajante solo. Para quem gosta de caminhadas, Vancouver tem uma floresta tropical dentro do município, o Stanley Park. Ou é possível realizar trilhas no espaço Grouse Grind, na vizinha Grouse Mountain. Já no âmbito culinário, você pode cozinhar um banquete progressista no Granville Island Public Market ou visitar a elegante Yaletown ou a Gastown para todas espécie de atração, de bares de ostra a casas de chá.
Islândia
A Aurora Boreal é um espetáculo a parte, e aparece durante o inverno
Para quem viaja em busca de aventura, a Islândia oferece trilhas montanhesas desafiadoras, lagos de água quente e a oportunidade de observar baleias. A cidade capital de Reykjavik é uma excelente base para excursões para nadar ao ar livre no Blue Lagoon ou para montar cavalos islandeses. Resumindo, é o lugar para ir quando você precisa fugir da realidade e mergulhar na natureza.
Embora o país seja pequeno em tamanho e população – com 320 mil pessoas -, o que falta em tamanho, compensa em um cenário deslumbrante. A Islândia tem geleiras, praias de areia preta, vulcões e centenas de cachoeiras, que lhe dão uma sensação de outro mundo, místico. Vale lembrar que viajante precisa ficar atento quanto às datas, pois a nação também é conhecida por ter uma longa e rigorosa temporada de inverno. *As informações são da “Folha de S. Paulo” e “Aos Viajantes”.
