A Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) vem debatendo um tema para lá de polêmico no âmbito da aviação, o fim do transporte grátis de bagagem para todos os viajantes.
Isso quer dizer que, caso aprovada, as novas normas irão permitir que transportadoras passem a cobrar pelo despacho de malas em todas as frequências nacionais e internacionais, sendo possível transportar somente a bagagem de mão gratuitamente.
Neste caso, o peso da mesma deve aumentar de 5kg para 10kg. Atualmente, cada passageiro pode levar uma mala de 23kg em operações domésticas e até duas malas de 32kg para voos para o exterior. Leia mais: Anac aprova cobrança de malas em voos.
Instituição deve bater o martelo sobre a decisão até a próxima semana
A prática não é adotada somente em solos brasileiros. Empresas aéreas de outros países, como, por exemplo, dos Estados Unidos, têm a permissão de cobrar pelo transporte de bagagem, modelo geralmente seguido pelas “low-cost”, onde as tarifas cobradas são mais baixas, mas não incluem os serviços.
Nos EUA, as taxas variam entre US$20 (R$68) e US$30 (R$102) para a primeira mala. Na Europa, o valor de apenas uma mala de 20kg varia entre €25 (R$91) e €35 (R$128), conforme declarou o “Todos a Bordo”.
MUDANÇAS PARA 2018
Você já tem uma viagem marcada e teme enfrentar as novas regras de embarque para bagagens. Bom, ainda segundo a Anac, a resolução só deve entrar em vigor em outubro de 2018. Até lá, deve ocorrer uma redução gradual:
- Os voos domésticos continuam até outubro de 2018 com o limite de uma mala de até 23kg;
- Voos para América do Sul e Central terão direito a uma mala de 23kg;
- Demais destinos internacionais mantêm a permissão de duas malas, mas com peso máximo de 23kg em vez dos 32kg atuais;
- A partir de 1º de outubro, os passageiros de todos os voos, nacionais e internacionais, terão direito a apenas uma mala de 23kg;
- Um ano depois, a partir de 1º de outubro de 2018, as franquias de bagagem despachada passam a ser livremente estabelecidas pelas companhias aéreas.
