GRU - São Paulo - Brasil

Teto de participação de aéreas estrangeiras nas companhias nacionais tende a aumentar para 49%

16 de março de 2015

As alianças entre empresas aéreas e investimentos entre companhias são muito presentes no atual cenário da aviação. No Brasil, há um teto de participação de companhias estrangeiras nas nacionais de 20%, que pode mudar para 49% se aprovado no Congresso o projeto de ampliação.

As principais companhias aéreas brasileiras, Gol, Tam, Azul e Avianca Brasil já contam com alianças com aéreas estrangeiras, e a ampliação do teto proporcionará mais opções para os clientes das companhias. De acordo com a análise da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), e da Secretaria de Aviação Civil (SAC), a ampliação da participação estrangeira não afeta o controle regulatório e segue uma tendência mundial.

De acordo com o presidente da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (ABEAR), “De uns dois anos para cá é que passamos a ter um mercado efetivamente competitivo, com quatro empresas operando voos internacionais. É um novo patamar“. O especialista em transporte aéreo, Elton Fernandes, professor da Coppe/UFRJ, defende “a aviação brasileira não pode ficar de fora do resto do mundo, onde se vê consolidações entre grandes grupos”. Um dos efeitos da ampliação seria, por exemplo, a maior facilidade da viabilização da compra de parte da TAP (Portugal) pela Azul.

Entre as alianças já formadas entre companhias aéreas brasileiras e internacionais, estão a união da Tam e Lan, formando o grupo Latan, em 2010, a sociedade entre a Gol e a Delta e a Gol e a Air France/KLM, a aliança da Avianca Brasil com a AVIANCA Colômbia, e, no caso da Azul, sua criação pelo fundador da americana Jet Blue.