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Governo deve ampliar capital estrangeiro em empresas aéreas do Brasil

24 de fevereiro de 2016

Depois de acumular perdas em 21 pregões seguidos, as ações da Gol dispararam em mais de 50% desde o último dia 1º de fevereiro. A alta se deve à possibilidade de o governo autorizar o controle de empresas aéreas nacionais por capital estrangeiro.

De acordo com as informações da “Aeromagazine”, da UOL, os interlocutores no Senado afirmam que o projeto deverá ser aprovado ainda no primeiro semestre deste ano.

Em 2015, a Comissão de Especialistas para a Reforma do Código Brasileiro de Aeronáutica (CERCBA) aprovou a abertura de 100% do capital das empresas aéreas do país ao capital estrangeiro.

No caso, a abertura ao capital estrangeiro foi aprovada por nove votos e a a proposta para abrir somente 49% do capital recebeu seis. As companhias aéreas defendem a segundo promessa, pois assim mantêm o controle nas mãos dos empresários brasileiros.

Já os defensores da abertura total do capital afirmam que a medida não vai trazer prejuízos aos interesses nacionais, especialmente porque o Brasil dispõe de órgãos reguladores que evitariam abusos. Ainda segundo a publicação, os mesmos ainda apoiam-se na tese de que várias empresas estrangeiras já operam no país na condição de multinacionais.

Sendo assim, a total abertura criaria uma série de novos cenários para as aéreas nacionais, como eventuais fusões com os grupos estrangeiros ou mesmo investimentos diretos por meio da bolsa de valores.