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Número de acidentes aéreos com fatalidades caiu 15% em 2013, diz Anac

11 de fevereiro de 2014

Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), diminuiu em 15% a taxa de acidentes aéreos com fatalidades em 2013. Também houve queda do número absoluto de acidentes, que passou de 173 para 157, constituindo redução de 9,25%.

Os dados indicam que as ocorrências foram reduzidas em 2013 para todos os setores da aviação, sendo que não houve registro de acidente fatal na aviação regular com transporte comercial de passageiros. Além disso, o índice de irregularidades caiu de 1,9% em 2012 para 0,84% em 2013. Este indicador é medido pelo Sistema Decolagem Certa da Anac.

Para obter estas quedas no número de acidentes aéreos, foram necessários esforços constantes por parte dos órgãos de aviação, como a Anac, a Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República e o Comando da Aeronáutica. Os índices são calculados de modo a permitir um melhor direcionamento das ações de certificação, regulação técnica, fiscalização e normatização da Agência.

Entre as ações empreendidas pela Anac, destaca-se a Operação Voe Seguro. Foram abordadas aproximadamente 1,14 mil aeronaves da aviação civil pelos cerca de 600 fiscais da Anac em vários estados brasileiros ao longo do ano de 2013. A Agência também prestou apoio à Força Aérea Brasileira durante a Operação Ágata 7, voltada à fiscalização das fronteiras do Brasil na Região Oeste.

A Anac tem monitorado a utilização dos parâmetros de segurança operacional nos principais aeroportos brasileiros. Constatou que a aviação civil nacional encontra-se entre as mais seguras do mundo. Uma prova disso é o baixo número de ocorrências durante a Copa das Confederações, evento-teste para a Copa do Mundo: foram menos de 10.

As estatísticas divulgadas foram calculadas com base nos bancos de dados da Anac e nos relatórios disponibilizados pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), do Comando da Aeronáutica. Foram levados em conta os acidentes ocorridos em 2013 envolvendo aeronaves regularmente registradas no Brasil, podendo ter ocorrido tanto em solo nacional como estrangeiro.

Os cálculos não incluem ocorrências envolvidas em atos de interferência ilícita nem aeronaves se Segurança Pública e Defesa Civil. Eles excluem, ainda, aeronaves experimentais e ultraleves, tal como aeronaves sem matrícula definitiva.